O Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão (Coren-MA), por meio da sua Junta Interventora, apresentou na tarde dessa terça-feira, dia 18, as propostas para a elaboração dos Protocolos de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde (APS). Trata-se de uma importante metodologia para o aprimoramento das atividades desenvolvidas pelos profissionais de enfermagem e, consequentemente, contribui com a melhoria da assistência ao paciente.
A apresentação aconteceu no auditório do Coren-MA para gestores e representantes de entidades de saúde do estado. A próxima etapa da atividade será a indicação de um representante por entidade para a participação do grupo de trabalho para a elaboração dos protocolos assistenciais da enfermagem.
Apresentação – As propostas dos protocolos foram apresentadas pela conselheira regional Adriana Carvalho de Sousa e ainda por Alinne Silva Andrade Costa e Iderlândia Maria de Oliveira Sousa, que integram o grupo de trabalho.
Presentes estavam o presidente da Junta Interventora do Cofen no Coren-MA, Wilton José Patrício; a secretária da Junta, Antônia Cristiane Souza Padilha; a conselheira regional Kheila Azevedo Passos; e representantes das secretárias municipal e estadual de Saúde; Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem); Universidade Federal do Maranhão (UFMA); entre outros.
“Os protocolos são uma iniciativa do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) e vêm com o objetivo de mostrar a importância da enfermagem para a sociedade. Os protocolos trarão muitos benefícios para o Maranhão e isso não depende apenas do Conselho, mas de todos os gestores envolvidos”, destacou o presidente da Junta Interventora Wilton José Patrício.
A conselheira regional Adriana Carvalho, por sua vez, pontuou a necessidade da adequação dos protocolos para a realidade local. “Os protocolos são iniciativas do Cofen, mas é importante que cada Regional faça as suas devidas adequações e nós aqui do Coren-MA estamos fazendo isso. Temos particularidades em cada região do nosso estado e todas elas serão contempladas no momento da elaboração do protocolo para que a sociedade tenha a mais completa assistência da enfermagem”, disse a conselheira.
Importância – Os Protocolos de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde (APS) têm como alicerce a prática clínica e a gestão do cuidar, contribuindo na escolha do tratamento eficaz, além da organização do serviço de saúde.
Nesse sentido, os protocolos são contribuições indispensáveis para a tomada de decisão no dia a dia da atenção à saúde, colaborando de forma harmoniosa com o potencial de toda a equipe de enfermagem. A elaboração do protocolo de enfermagem contribui diretamente para trazer maior fortalecimento para os serviços de Atenção Básica.
“Quando há um protocolo estabelecido, fica fácil do profissional agir. O protocolo é um norte permanente e independente da rotatividade de profissionais que acontece na área da saúde”, disse Áurea Silva, coordenadora de Saúde da Famem.
Para a professora Silvia Viana, do Departamento de Saúde Pública da UFMA, os protocolos de enfermagem contribuirão para normatizar as atividades dentro dos serviços de saúde. “Enquanto professora da universidade, acredito que os protocolos sejam divisores de águas, pois vão normatizar e parametrizar os processos de trabalho. Com isso, haverá uma visibilidade maior no trabalho da equipe de enfermagem, ficando muito claro a importância desses profissionais dentro do serviço de saúde. Parabenizamos o Sistema Cofen/ Conselhos Regionais, pois é isso que queremos: uma assistência a enfermagem sistematizada e visibilizada, pois a sociedade é que ganha com a qualidade”, pontuou a docente.
A mesma opinião foi compartilhada pela professora Rosilda Dias, do Departamento de Enfermagem da UFMA. “É de suma importância essa iniciativa do Sistema Cofen / Conselhos Regionais organizar e fazer com que sejam implementados os protocolos de Enfermagem na Atenção Primária, pois nós somos os profissionais que estamos na ponta atendendo a população e esse atendimento não deve ser feito de qualquer maneira. Precisamos fazer ações uniformizadas e sistematizadas com respaldo nas legislações para que a equipe de enfermagem se sinta segura e a população receba o cuidado seguro. Essa ação também contribui para dar visibilidade às ações da enfermagem”, afirmou.
Texto: Leandro Santos (Assessoria de Comunicação)
