A decisão é considerada uma derrota para o presidente Jair Bolsonaro, que diversas vezes atacou a vacinação obrigatória e chegou a anunciar Medida Provisória exigindo da população termo de consentimento para ser vacinado em caráter emergencial, mas foi desautorizado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Os ex-ministros da Saúde vivos, inclusive os que integraram o governo atual, publicaram artigo cobrando ampla vacinação e criticando a condução “desastrada e ineficiente” do tema, que coloca em risco o acúmulo de competências brasileiras na vacinação. O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) também cobrou, em nota, medidas enérgicas e imediatas para a aquisição de vacinas, com base em critérios técnicos. Na Europa e nos Estados Unidos, a vacinação já começou.
Ontem, o ministro da Saúde anunciou que o presidente não irá participar de campanhas de vacinação, como vem ocorrendo ativamente em outros países.
Fonte: Ascom – Cofen